Uma empresa é considerada inovadora quando introduz no mercado um produto ou implementa um processo novo ou substancialmente aprimorado, conforme define o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Assim, podemos dizer que a pandemia acelerou a inovação nas empresas, na medida em que exigiu mudanças nos produtos e serviços, bem como nos processos, para atender às novas demandas dos consumidores e viabilizar o trabalho dos colaboradores em isolamento social.

Nesse cenário, para inovar em um ritmo acelerado, as grandes empresas se aproximaram das startups: o investimento em startups no Brasil chegou a US$662,1 milhões nos nove primeiros meses de 2021, alcançando o maior volume desde 2000, conforme dados da Distrito.

Encontrando a parceria ideal

O ponto de partida para desenvolver uma estratégia de colaboração de sucesso é identificar as dores da empresa e ter bem definidos quais são os objetivos da colaboração com a startup.

É preciso também que as grandes empresas estudem a fundo o universo das startups, para serem capazes de identificar uma parceria em que haverá sinergia e em que a colaboração seja realidade.

Ambas as partes precisam se comprometer para o sucesso da parceria. Por um lado, as grandes empresas precisam ser mais abertas a mudanças e desapegar de tradicionalismos na gestão e nos processos, criando uma cultura de inovação em toda a empresa. Por outro lado, as startups precisam operar dentro de determinadas regras corporativas, para que a colaboração seja possível.

De toda forma, uma operação de fusão ou aquisição envolvendo uma startup não é tarefa simples. É preciso estudar as startups que podem ser adquiridas, checar informações financeiras, contábeis e jurídicas, bem como outras que possam inviabilizar a operação. 

Em síntese, é preciso um trabalho completo de due diligence, que envolve um risco maior no valuation, já que a avaliação de mercado das startups, por vezes, é baseada em estimativa futura.

Sobre o futuro desse mercado, Marcela Huertas, auditora e especialista em M&A’s, comenta em entrevista ao Infomoney que “o Brasil tem uma curva de digitalização mais acelerada do que no resto do mundo, evoluindo em dois anos o que teria sido feito em dez anos. As empresas veem um mercado enorme e sabem que precisam inovar. A agressividade nas negociações de M&A’s vai continuar”.

Para saber mais sobre o mercado de fusões e aquisições, entre em contato com nossa equipe de especialistas.

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